segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Os dois amores de Josephine Baker (documentário)


Documentário com autoria e realização de Jérémy Rozen que reabilita uma memória cultural francesa esquecida. Uma história entre duas margens, duas guerras, duas culturas... entre dois amores.

No final da Primeira Guerra Mundial, artistas afro-americanos fogem da segregação e instalam se em França, procurando a liberdade que não encontram no seu país. Nos Estados Unidos da América, apesar do envolvimento ativo na Guerra e da abolição da escravatura, os afro-americanos continuam a ser vítimas de discriminação racial.
O documentário de Jérémy Rozen conta a história de artistas afro-americanos, figuras icónicas como Josephine Baker, Sydney Bechet, o pintor Henry O?Tanner, o músico Eugene Bullard e Adélaide Hall, que se estabeleceram em Paris entre 1917 e 1931, onde puderam desfrutar da liberdade de expressão e desenvolveram um estilo inspirado em ambos os continentes.
Combinando imagens de arquivo, depoimentos de historiadores contemporâneos, artistas e escritores, a história desse abraço lendário entre a França dos famosos "années folles" e os artistas negros americanos que trouxeram o jazz, o charleston e inspiraram a arte negra e o cubismo.

As famosas "années folles" representam um ponto de viragem na luta dos negros americanos pelos Direitos Humanos e Paris desempenha um papel essencial no surgimento da cultura afro-americana.
Durante os anos vinte, uma efervescência criativa em todos os domínios está no ponto alto de todos os tempos, no entanto, os anos trinta testemunham uma crise económica sem precedentes com crescentes tensões internacionais e o surgimento do nacionalismo.
Este documentário segue as carreiras artísticas de figuras icónicas: Josephine Baker, Sydney Bechet e outras personalidades, como o pintor, Henry O"Tanner, o músico Eugene Bullard e o artista músico Adélaide Hall, combinando imagens de arquivo e contribuições de historiadores contemporâneos, artistas e escritores e procurando estabelecer a rota da transmissão afro-americana e o eco que gera ainda hoje.

Versão legendada em português (disponível apenas até dia 21 de Dezembro no RTPlay)

Versão original, em francês (sem legendas).

Ficha Técnica
Título Original: J´Ai Deux Amours
Realização: Jérémy Rozen
Produção: Tangaro, France 5, France Ô
Autoria: Jérémy Rozen
Música: Antoine Furet e Benjamin Farley
Ano: 2016
Duração: 52 minutos

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Pelos meandros das etnias. Etnias, tribalismo e Estado em África






Jean-Loup Amselle e Elikia M'Bokolo (Coord.), Pelos meandros da etnia. Etnias, tribalismo e Estado em África,  Mangualde: Edições Pedago, 2014.


Muitas vezes, os antropólogos usam e abusam involuntariamente do conceito de «etnia», sem nunca especificar a sua interpretação do referido termo. Simultaneamente, ao procurarem fornecer explicações para um dado acontecimento da política africana, os meios de comunicação apropriam-se precipitadamente desse vocábulo tão pouco escrutinado. Ainda hoje, a sua utilização serve de referência a estudos amiúde redutores de determinados conflitos (ex-Jugoslávia, Ruanda). [da contracapa]


quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Aula de dia 7 de Dezembro

A professora Ana Paula Tavares não poderá dar a aula do dia 7 de Dezembro, quinta-feira.

Não obstante, são aconselhadas leituras sobre as temáticas do pan-africanismo e da negritude, que serão abordadas nas aulas da próxima semana.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Conferência FCSH - 6 de Dezembro - Marcas do Império


Entrevista com Anarka

ANARKA
foto por Thi Prado @sr.pradothi

Entrevista à artista de Hip-Hop brasileira Anarka.
 
O movimento Hip Hop é concebido como um movimento de resistência, e principalmente de denúncia contra a figura do opressor. Sim, existem vertentes que não pautam nada disso em suas letras, mas implicitamente levam consigo, o movimento em si leva esse pilar junto dele, ou pelo menos deveria.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Images D'Orient de Sando Kancheli


Images D'Orient

Um filme de Sandro Kancheli

O escultor sírio Nizar Ali Badr grava a história dos refugiados do seu país usando seixos de uma praia local. A sua arte tornou-se fonte de inspiração para um filme único - um conceito do violinista letão Gidon Kremer, que pediu a Sandro Kancheli, realizador geórgio de cinema de animação, para trazer à vida as figuras de pedra, acompanhadas pela sua música. 

Mulheres negras: moldando a teoria feminista, por bell hooks

  bell hooks Artigo completo:  (20) (PDF) bell hooks * Mulheres negras: moldando a teoria feminista Black women: shaping feminist theory | D...