quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Conferência FCSH - 6 de Dezembro - Marcas do Império


Entrevista com Anarka

ANARKA
foto por Thi Prado @sr.pradothi

Entrevista à artista de Hip-Hop brasileira Anarka.
 
O movimento Hip Hop é concebido como um movimento de resistência, e principalmente de denúncia contra a figura do opressor. Sim, existem vertentes que não pautam nada disso em suas letras, mas implicitamente levam consigo, o movimento em si leva esse pilar junto dele, ou pelo menos deveria.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Images D'Orient de Sando Kancheli


Images D'Orient

Um filme de Sandro Kancheli

O escultor sírio Nizar Ali Badr grava a história dos refugiados do seu país usando seixos de uma praia local. A sua arte tornou-se fonte de inspiração para um filme único - um conceito do violinista letão Gidon Kremer, que pediu a Sandro Kancheli, realizador geórgio de cinema de animação, para trazer à vida as figuras de pedra, acompanhadas pela sua música. 

Crítica da imagem eurocêntrica


Ella Hoat e Robert Stam, Crítica da imagem eurocêntrica. Multiculturalismo e representação.
(livro em PDF)

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Livros de Stuart Hall: Identidade e representação cultural



Stuart Hall, Representation. Cultural representation and signifying practices, London, The Open University, 1997.

Stuart Hall, A identidade Cultural na pós-modernidade, Rio de Janeiro, 1992.

Espectáculo "(Des)Construção" da Companhia de Dança Contemporânea de Angola em Lisboa


CDC Angola em LISBOA | (Des)Construção | Teatro da Comuna | 
Novembro | Quinta, dia 23 - 21h30 | Sexta, dia 24 - 21h30 | Sábado, dia 25 - 21h30 | 
Domingo, dia 26 - 17h00

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Congresso Internacional: Angola: os legados do passado, os desafios do presente | 14 e 15 de Novembro


O Centro de História da Universidade de Lisboa, o Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, o Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL e o Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa organizam o Congresso Internacional Angola: os legados do passado, os desafios do presente 

     Quinze anos volvidos sobre o fim da sua longa guerra civil, Angola permanece um campo de estudos desafiante para a história e as ciências sociais, conforme se pode verificar pela recente publicação de várias monografias sobre a trajectória histórica desde o período pré-colonial ao boom económico pós 2002. Ainda assim, são muitas as interrogações. Por exemplo, a eleição presidencial anunciada para Agosto de 2017 poderá representar um novo ciclo político? Ou, independentemente desta eleição, permanecerá a actual configuração política e social? No mesmo sentido, haverá uma continuidade no modelo económico?

     Este será, portanto, um momento oportuno para se promover uma reflexão, quer da perspectiva histórica, quer das ciências sociais, acerca de Angola. No processo de construção do país independente, de que modo pesaram os lastros do passado? Em que medida os avanços e os constrangimentos poderão ser imputados ao colonialismo ou em que medida derivam das contingências e das políticas desenhadas após a independência? Ou, ainda, como é que o ambiente externo e a inserção de Angola na economia mundial têm condicionado ou poderão contribuir para o desenvolvimento económico?

     Nesta Conferência multidisciplinar pretendem-se balanços da história e de outros campos do saber acerca de Angola aliados à reflexão sobre o devir do país. O objetivo da Conferência é abrigar debates sobre novos objectos e perspectivas sobre a história política, económica e cultural de Angola, revisitando questões consagradas pela historiografia, e abordar temas e problemáticas relevantes para a Angola do presente.

Interrogando a identidade - Homi K. Bhabha



Ler  Fanon  é  vivenciar  a  noção  de  divisão  que  prefigura  -  e  fende  -  a  emergência  de  um  pensamento verdadeiramente radical que nunca vem à luz sem projetar uma obscuridade incerta. Fanon é o provedor da verdade transgressiva e transicional. Ele pode ansiar pela transformação total do Homem e da Sociedade, mas fala de modo mais eficaz a partir dos interstícios incertos da mudança histórica: da área de ambivalência entre raça e sexualidade, do bojo de uma contradição insolúvel entre cultura e classe, do mais fundo da batalha entre representação psíquica e realidade social. Sua voz é ouvida de forma mais clara na virada subversiva de um termo familiar, no silêncio de uma ruptura repentina: "O negro não é. Nem tampouco o branco". A incómoda divisão que quebra sua linha de pensamento mantém  viva  a  dramática  e  enigmática  sensação  de  mudança.  Aquele  alinhamento  familiar  de  sujeitos  coloniais  - Negro/Branco, Eu/Outro - é perturbado por meio de uma breve pausa e as bases tradicionais da identidade racial são dispersadas,  sempre  que  se descobre  serem  elas  fundadas  nos  mitos  narcisistas  da  negritude  ou  da  supremacia cultural branca. É esta pressão palpável da divisão e do deslocamento que leva a escrita de Fanon para a extremidade das coisas - a extremidade cortante que não revela nenhuma iluminação última mas, em suas palavras, "expunha uma declividade completamente nua de onde pode nascer uma autêntica sublevação".

[O texto completo aqui.]

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Aula com Manuela Ribeiro Sanches - 7 de Novembro de 2017

Amanhã, dia 7 de Novembro, a aula de Comunicação Intercultural vai ser diferente.

Será apresentado o projecto de investigação "On Violence: a representação da violência nas literaturas africanas de língua portuguesa", coordenado pela Prof.ª Doutora Ana Paula Tavares.

Teremos também o privilégio da presença da Professora Doutora Manuela Ribeiro Sanches, professora aposentada da FLUL, que falará sobre as questões da violência, do pós-colonialismo e do decolonialism, elaborando um resumo e uma reflexão sobre a matéria dada até ao momento.

Os alunos devem aproveitar esta oportunidade única, junto de uma das grandes estudiosas do fenómeno da Interculturalidade, para esclarecerem dúvidas e envidarem comentários sobre as questões levantadas nas aulas.

Deixamos aqui o link para o texto da sua autoria intitulado "Franz Fanon. A violência do mundo. A violência da palavra".

Mulheres negras: moldando a teoria feminista, por bell hooks

  bell hooks Artigo completo:  (20) (PDF) bell hooks * Mulheres negras: moldando a teoria feminista Black women: shaping feminist theory | D...